Estreia hoje (8/3) nosso resumo semanal de notícias. Sempre vamos dar um pequeno resumo simples e direto do que aconteceu e indicar leituras para te ajudar a entender os fatos mais importantes dos últimos sete dias.

2 A 8 DE MARÇO DE 2014

A greve dos garis no Rio de Janeiro
No dia primeiro de março, em pleno Carnaval, os garis do Rio começaram uma greve exigindo aumento de salário. Eles pedem um salário de R$ 1.200 mais adicional de insalubridade de 40%. A prefeitura negociou um aumento menor com o sindicato da categoria, os grevistas não gostaram do acordo e continuam parados. A Justiça Trabalhista julgou que a greve é ilegal, mas, mesmo assim, ela continua. Nem todos os trabalhadores aderiram à paralisação e alguns chegaram a ser ameaçados se continuassem a limpar as ruas da cidade. Por isso, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana pediu a ajuda da polícia e guardas particulares na escolta das equipes de varredores.

Para saber mais
Estadão: Greve de garis deixa ruas do Rio cobertas de lixo
Folha: Garis são escoltados por policiais e guardas municipais
G1: Garis decidem manter greve

Ucrânia e o conflito na Crimeia
Na sexta-feira (7/3), tropas simpatizantes do governo russo invadiram a região da Crimeia, no leste da Ucrânia. Desde que o ex-presidente Viktor Yanukovich foi deposto, em 22/2, o país ficou dividido. Em Kiev, um novo governo se formou e eleições foram marcadas para 25 de maio. Na Crimeia, onde Yanukovich se refugiou, a maioria da população é descendente de russos (60%) e favorável a uma maior proximidade com o governo de Vladimir Putin. O parlamento local marcou um referendo par ao dia 16 de março, onde a população deve manifestar o desejo de que a Crimeia se integre à Rússia. A Ucrânia, os Estados Unidos e a ONU são contra o referendo porque ele seria ilegal.

Para saber mais:
Veja: Parlamento destitui presidente ucraniano
Me Explica?: O que está acontecendo na Crimeia?
G1: Entenda a crise na Crimeia
R7: Ativistas pró-Rússia invadem base ucraniana

A seca em São Paulo
Nesta semana, a Sabesp afirmou que iria reduzir em 10% a retirada de água do sistema Cantareira para tentar evitar um possível racionamento na cidade de São Paulo. Para compensar, a empresa de abastecimento vai usar água de outros sistemas, como Alto Tietê e Guarapiranga. O nível do Cantareira vem batendo recordes negativos desde dezembro do ano passado. Na última quinta-feira (6/3), o nível chegou a 15,8%, o mais baixo da história. A falta de chuvas e as altas temperaturas têm contribuído para a estiagem.

Para saber mais:
Brasil Post: Mesmo com medidas preventivas, Cantareira tem recorde negativo
Me Explica?: Vai faltar água em São Paulo?

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