O Brasil teve deflação em julho, segundo o IBGE. A deflação é o oposto da inflação. Enquanto a inflação acontece quando os preços aumentam, a deflação ocorre quando os preços caem. Pode parecer uma boa notícia à primeira vista, já que pagar menos por produtos e serviços soa positivo. No entanto, o cenário não é tão simples.
Em julho, segundo o IBGE, os preços caíram principalmente pela redução no custo da ENERGIA ELÉTRICA. A energia elétrica ficou mais barata. Além disso, houve queda nos preços de ALIMENTOS. Os custos de HABITAÇÃO também diminuíram. Isso ajudou a impulsionar essa deflação.
Mas deflação é algo bom ou ruim? Depende do contexto. Os economistas dizem que a deflação prolongada pode indicar problemas na economia. Isso porque a queda generalizada nos preços pode ser um sinal de que a economia está desacelerando. Quando isso acontece, a demanda por produtos e serviços cai, prejudicando empresas e o emprego. Apesar disso, uma queda isolada, como a que aconteceu em julho, não é necessariamente preocupante.
O ideal, segundo os especialistas, é manter uma inflação controlada, de preferência baixa. Além disso, o poder de compra da população deve ser alto. Os salários precisam crescer. A taxa de emprego deve ser elevada. Isso estimula a economia de forma saudável.
E o que essa deflação em julho realmente quer dizer? Na prática, não muito. A deflação foi pequena, o que significa que o impacto no seu bolso pode ser imperceptível. Além disso, o IBGE monitora os preços de 377 itens. No entanto, não monitora todos os produtos e serviços vendidos no Brasil. Portanto, pode ser que a deflação não tenha sido sentida por você. É importante lembrar que alguns itens ainda ficaram mais caros em julho.
Se a queda nos preços continuar por vários meses, o Brasil pode entrar em um processo de deflação prolongada. Aí sim a situação pode ser preocupante. Vamos acompanhar!
E você? Sentiu a deflação no seu bolso? Comente!
Veja abaixo como ficou a inflação (e a deflação), segundo o IBGE:
Fontes:
