Os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Em primeiro lugar: o que é a CPMF?
É um imposto que existiu até 2007. A sigla significa Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira. O imposto era cobrado sobre as movimentações financeiras das pessoas físicas (são as pessoas comuns, que não são empresas). A cada vez que alguém pagava algo com cheque ou fazia uma transferência de dinheiro, era cobrado o imposto.
E quanto era cobrado?
Essa porcentagem variou entre 0,20% e 0,38% do valor que foi movimentado, de 1996 a 2007.
Ele servia para alguma coisa?
Sim. O que era arrecadado ia para a saúde, inicialmente. Depois, também foi para a Previdência Social e o combate à pobreza.
Se a CPMF não existe mais, porque estão falando disso de novo?
Porque na semana passada o governo federal anunciou que vai propor o retorno desse imposto. Dessa vez, ele vai gerar dinheiro para a previdência e sua alíquota (a porcentagem cobrada em cima do valor da operação) será de 0,2%. Segundo a equipe econômica, a volta da CPMF pode gerar mais R$ 32 bilhões para os cofres públicos.
E quem vai pagar a CPMF?
Toda pessoa física e empresa que fizer saques em dinheiro, transferências, pagamento de fatura de cartão de crédito e pagamento de contas por boleto bancário. Mas isso ainda não está definido.
Já estou pagando a CPMF?
Não. O governo vai propor o retorno desse imposto, mas o Congresso ainda precisa aprová-lo. Até que isso aconteça, muita coisa pode mudar. Será bastante difícil aprovar a CPMF, porque é preciso que três quintos dos deputados e dos senadores votem a favor, em dois turnos (duas vezes cada casa).
Se a volta desse imposto for mesmo aprovada, ele vai durar para sempre?
Não. A ideia, segundo a equipe econômica do governo, é que ele dure apenas quatro anos.
O quanto eu vou pagar de imposto?
Isso depende do valor que você movimentar (ou seja: sacar, depositar, transferir). Se você fizer um saque de R$ 100, paga R$ 0,20. Se sacar R$ 1.000, paga R$ 2. O mesmo vale para transferências, depósitos e assim vai.
Tem alguma vantagem nesse imposto? Só ouço falar coisa ruim.
Ele vai ajudar a garantir o dinheiro para as aposentadorias e garantir o equilíbrio das finanças do país. Isso deve minimizar os efeitos da crise e econômica e garantir uma recuperação mais rápida da nossa economia.
Além de pesar no meu bolso, quais são as desvantagens?
Ela pode acabar gerando um aumento de preços, já que alguns setores da economia vão acabar pagando esse imposto várias vezes (como o setor produtivo, que precisa comprar material para sua produção, vender, revender, e depende de várias movimentações financeiras).
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Existe um projeto que substituiria TODOS os mais de 90 impostos no Brasil pelo “Imposto Unico”, que funcionaria igual a CPMF, sob transações financeiras. Seria de 2.8% ou algo assim. A cada 10 reais, 2.80 é imposto. Parece muito? Não é não…
Pensa que uma lata de Cerveja no Mercado, hoje em dia, custa 2 reais. Esse preço da cerveja é literalmente 60% de impostos. Ou seja, sem os 90 impostos atuais do Pais, essa lata custaria 80 centavos, ja contando os lucros da empresa e do mercado. Põe ai o imposto de 2.8%, da tipo, mais 3 centavos. Sacou? 83 cents numa lata de breja.
O imposto unico com o mesmo conceito da CPMF seria MUITO melhor pro Pais.
E digo mais… poderia ser MENOR do que 2.8% se houvesse redução do estado.
Sabia que a gente paga, todo ano, 41 bilhões em salarios e auxilios pra Vereadores? Voce sabe o que Vereador faz? NADA.. 2 vezes por semana. Sabia que a gente AINDA PAGA salario e plano medico vitalicio (pra toda a familia) de mais de 140 ex-politicos? Sabia que meio trilhão de reais vão emobra POR ANO pra pagar juros de dividas publicas que o governo fez com nosso dinheiro SEM a nossa permissão? Sabia que os ministérios passam dos 50 bilhões só em salarios de ASPONES? Sabia que um escrivão da Policia, só com curso superior, ganha 8 mil reais enquanto um professor ganha só 4? O Governo ta bem c*g*do né?
Falei errado. A cada 10 reais, 28 centavos é imposto.
A cada 100 reais, 2,80 é imposto (nessa teoria do Imposto Unico 2.8% do Marcos Sintra)
acho errado julgar salarios pela profissão, cada um estuda para fazer algo, e vai da capacitação, voce escolhe sua carreira, entao indiretamente escolhe o salario, se nao esta satisfeito com o que ganha, se capacite, seja o melhor e teras resultado.